16 de Julho de 2010 
Na última quarta-feira, meu pai morreu. Após dois anos de uma luta extenuante contra o câncer, ele descansou. Estava segurando sua mão quando seu coração entrou em colapso. Minutos finais que pareceram horas. Muitas lembranças. Uma tristeza profunda. Um vazio sem nome.
Quanto vale um bom pai? Quanto vale os valores morais, a formação intelectual e emocional que um bom pai nos ajuda a construir? Quanto vale uma boa referência humana e profissional? Dá pra colocar um valor nisso tudo? Não. Mas, dá pra sentir. Essa tristeza, essa saudade, esse vazio que se faz presente desde o primeiro minuto após a sua morte e que só faz crescer desde então.
Tristeza essa que vi nos olhos de amigos que foram ao velório de meu pai e se lembraram dos velórios de seus próprios pais. Só quem perdeu um bom pai, sabe o seu valor.
As empresas tem pai também. Um fundador. Um líder que cria, que marca, que inspira. Muitas empresas sucumbem após a morte (ou saída) de seu pai. Outras se reinventam. Se superam. Qual é o valor de um bom líder? Qual é o valor de uma boa referência humana e profissional?
Nos últimos momentos de vida de meu pai, pensei, ou melhor, senti tristeza por tudo o que deixei de fazer por ele e com ele. Já não havia mais tempo para reparar. Mas, há outras relações preciosas, valiosas que tem lugar e tempo para reparações. Isso que me restou. E não é pouco.
Quer compartilhar algo sobre o tema? Não deixe pra depois…
Um abraço,
Eduardo Luzio
Reflexões sobre valor 
Luzio,
Sei exatamente o tamanho da sua dor.Meu pai faleceu em outubro do ano passado.Embora fosse cardíaco cronico seu falecimento repentino me devastou!
Sei que nesse momento é quase impossível acreditar em superação pra tamanho sofrimento mas acredite esse momento chega!
A sua espiritualidade vai te ajudar muito , assim como sua família que é muito unida.
Graças a Deus você só tem agradecimentos ao seu pai pelo exemplo que ele foi pra você e que você dará continuidade quando tiver seus filhos.
Meus sentimentos,
Márcia Sales Urquiza
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Márcia, agradeço muito seu comentário. Sobre isso, acho que não tenho muito mais a dizer. Um abraço, Eduardo
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