FINANÇAS CORPORATIVAS: TEORIA E PRÁTICA
Estudos de Casos sobre Geração e Destruição de Valor em Empresas
Cengage Editora 2011 (www.cengage.com.br)
Tenho a satisfação de comunicar a publicação de meu livro que demorou 12 anos para ser escrito.
Analisar a dinâmica de geração (e destruição) de valor econômico em empresas, na teoria e na prática.
Compartilhar metodologias e ferramentas de trabalho aplicáveis à várias situações empresariais:
- Análise de viabilidade e estimativa de valor econômico de empresas e projetos de investimento
- Redução e readequação do endividamento excessivo
- Captação de dívidas de acordo com a capacidade da empresa em honrá-las
- Reestruturação societária para realinhar interesses e reduzir riscos
- Reorganização da estratégia operacional para possibilitar a venda de parte ou da totalidade de uma empresa à novos investidores
Diferencial:
- Muito já foi escrito sobre Finanças Corporativas e avaliação econômico- financeira. Porém, pouco foi escrito articulando conceitos teóricos com a prática, particularmente no Brasil
- Nossa proposta de valor agregado ao leitor é, a partir da teoria, refletir sobre sua prática com espírito crítico
-
A teoria da geração (e destruição) de valor é analisada na prática através de quatro estudos de caso envolvendo empresas brasileiras. São experiências que o autor vivenciou em seu percurso profissional em banco de investimento e empresas de consultoria
-
O livro também discute a influência das percepções pessoais subjetivas e do processo de negociação na definição do valor das empresas.
- Apresentação e discussão de metodologias de avaliação de empresas
- Quatro estudos de caso de empresas brasileiras. Os estudos de caso foram construídos a partir da combinação da experiência do autor em banco de investimento, consultorias e como professor para mais de 25 turmas em cinco mestrados executivos (MBAs)
- Relatos pessoais do autor que compartilha suas experiências profissionais. Estes relatos são estrategicamente posicionados ao longo do texto para ressaltar a complexidade da articulação entre a teoria e a prática das Finanças Corporativas
- Planilhas eletrônicas que simulam a dinâmica de geração de valor dos quatro estudos de caso (disponível aos professores)
- Ao fim de cada capítulo, apresentamos perguntas qualitativas e quantitativas (com algumas respostas) que surgiram e foram desenvolvidas nas classes de MBA que o autor ministrou
- Entendimento da dinâmica de geração de valor como requisito crucial para a sustentabilidade das empresas
- Importância da comunicação corporativa com investidores e financiadores para viabilizar o crescimento das empresas
- Problemática da essência versus forma na contabilidade empresarial e seus efeitos sobre os agentes envolvidos
- Múltiplas percepções de valor sobre uma mesma empresa em cenários negociais complexos
- Riscos e oportunidades da alavancagem financeira
- Identificação e construção de transações financeiras a partir do entendimento da dinâmica de geração de valor peculiar à cada empresa
- Subjetividade na percepção do valor econômico de uma empresa
- Empreendedores, executivos e estudantes, de graduação e pós graduação, que estejam direta ou indiretamente envolvidos com o esforço contínuo e desafiador de criar e administrar valor em empresas de qualquer porte e atividade econômica
- O conteúdo desenvolvido se aplica ao análise tanto de empresas existentes quanto de projetos de investimento
- Nos MBAs não há tempo a perder, pois os alunos buscam capacitações imediatas. Ao mesmo tempo, os alunos possuem backgrounds técnicos diversos o que requer objetividade e eficiência no ensino de conceitos contábeis e econômicos que constituem a base da avaliação econômico-financeira. São profissionais do mercado financeiro e corporativo que buscam aprofundar conceitos, unindo a teoria à prática
Capítulo 1: Revisão e Reflexão Metodológicas
- Apresentamos, de forma sucinta, a metodologia do Fluxo Descontado de Caixa que é utilizada ao longo de todo o livro para estimar o valor de empresas, projetos de investimentos e suas alternativas estratégicas.
- Descrevemos passo a passo a aplicação do método do FDC. Ilustramos essa aplicação com os demonstrativos contábeis da Aracruz Celulose S/A de 2002 a 2008, uma empresa brasileira que possui ações listadas na bolsa de Nova Iorque.
- Até 2007, a Aracruz era líder mundial em seu setor de atuação (celulose) e gozava de uma situação financeira confortável. Em 2008, a variação cambial teve um impacto devastador nas finanças da empresa, que quase a levou a falência.
- A transparência e qualidade dos demonstrativos contábeis da Aracruz nos convoca a refletir sobre os limites da contabilidade e do FDC.
Capítulo 2: Restruturação de uma Empresa de Varejo
- No caso “Quixote” analisamos o percurso de uma empresa de varejo de eletrodomésticos desde sua fase de grande crescimento e rentabilidade até sua crise de liquidez e a subsequente reestruturação financeira.
- Abordamos vários temas: a posição estratégica da empresa e os efeitos sobre seus demonstrativos contábeis; a questão da subjetividade na construção de cenários econômico-financeiros; os efeitos da alavancagem financeira e da administração do capital de giro sobre a geração e destruição de valor; os desafios de uma crise de liquidez; possíveis estratégias para reestruturação financeira; e a subjetividade nas percepções de valor de uma empresa em negociação.
- A crise financeira da Quixote se passa em 1998/2000, portanto antes da promulgação da nova lei de falências (7.661/2005), quando as restrições à negociação eram muito severas e limitantes. Portanto, o caso Quixote é um caso que envolve uma negociação mais complexa, que é tratada em duas seções específicas.
Capítulo 3: MBO & LBO – Comprando uma Empresa sem Capital
- No caso “Crazy Fish” analisamos a aquisição de uma empresa por sua diretoria profissional. Uma aquisição deste tipo é conhecida como Management Buy-Out (MBO). Uma característica comum aos MBOs é que as pessoas que se propõem a comprar a empresa para qual trabalham, não possuem o dinheiro suficiente para adquiri-la, tendo de recorrer a alguma forma de financiamento, ou seja, de alavancagem financeira. Uma aquisição financiada quase que completamente com recursos de terceiros é conhecida como Leveraged Buy-Out (LBO).
- MBOs são pouco frequentes no Brasil, provavelmente devido a escassez de financiamentos de longo prazo em nosso país. De uma maneira ou de outra, MBOs podem ser soluções para empresas sem uma terceira parte, externa à empresa, interessada em adquiri-las, e que combinem a inexistência de sucessão familiar e/ou uma severa crise de liquidez. O mérito do MBO é valorizar um dos principais ativos intangíveis de qualquer empresa: o seu capital humano.
Capítulo 4: Reestruturação Societária com Financiamento Mezanino
- No caso “Ópera” analisamos uma reestruturação societária envolvendo a aquisição alavancada das ações de um sócio por outro em uma empresa pré-operacional.
- A estrutura de financiamento desta aquisição, o financiamento mezanino, é complexa, mas poderosa, e pode ser replicada numa variedade de situações: MBOs; fusões & aquisições graduais (onde um novo sócio começa minoritário e, ao longo do tempo, se torna majoritário); e tantos outros.
- O caso Ópera apresenta uma possível saída para o risco societário, muito frequente em projetos de investimento. O risco societário se manifesta quando um ou mais dos sócios em um projeto não conseguem se alinhar com os demais no montante do aumento de capital necessário para viabilizar o projeto e seu financiamento oneroso.
Nenhum comentário por enquanto... Seja o primeiro a responder!